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12 de outubro de 2011

Batalha Naval do Cabo de São Vicente, 1833 - a Marinha Portuguesa nas Guerras Liberais


No próximo dia 20 de Outubro, pelas 18:30 e no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha, vai ser lançada o livro Batalha Naval do Cabo de São Vicente, 1833 - a Marinha Portuguesa nas Guerras Liberais da autoria do Comandante José António Rodrigues Pereira. A apresentação estará cargo do Vice-Almirante Alexandre da Fonseca.

2 de maio de 2010

"Navios e Viagens" de Francisco Contente Domingues


"Na História dos Descobrimentos e da Expansão tudo aconteceu porque houve navios e viagens. Navios capazes de longas rotas transoceânicas, de forma continuada e sustentada – nunca foi o ir que constitui em si matéria de novidade, mas o retorno e o voltar de novo –, homens que viajaram por todos e para todos os recantos do mar, movidos “pelas mais desvairadas tenções”, como escreveu um navegador de há cinco séculos atrás. Os doze estudos que aqui se reúnem têm o desejo de contribuir para a resposta a uma questão fundamental: como é que os portugueses navegaram, muito mais do que para onde foram e como é que o conseguiram antes de outras nações marítimas."
"Navios e Viagens: a experiência portuguesa dos séculos XV a XVIII" é o mais recente livro de Francisco Contente Domingues, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

23 de fevereiro de 2010

Sinais da Barra de Lisboa em 1864

Para quem se interessa pela história de Lisboa e do seu porto deixamos aqui um mapa dos sinais utilizados na barra de Lisboa em 1864.


Retirado do site da Biblioteca Nacional Digital

12 de janeiro de 2010

Uma Nau virtual

Audrey Wells, estudante de design da Universidade A&M do Texas criou um modelo virtual tridimensional de uma nau da carreira da Índia, colocando-lhe ainda pessoas e carga.
As decisões sobre a divisão dos compartimentos e suas dimensões ou o desenho dos detalhes foram tomadas de acordo com a iconografia e a literatura da época e a arqueologia subaquática.
Para saber mais aqui e aqui.

16 de dezembro de 2009

Sobre caravelas III

Nas Ordenações Manuelinas, livro V, título LXXXVIII, escreve-se o seguinte, de capital importância no entendimento da relevância estratégica da caravela nas navegações portuguesas e da sua primazia no contexto europeu dos séculos XV e XVI (texto adaptado à linguagem contemporânea).

"E bem assim mandamos, e Defendemos, que nenhuma Pessoa, de qualquer condição que seja, não venda aos Estrangeiros caravelas, nem naus para fora do Reino, nem as vá lá fazer a estrangeiros, nem as frete para fora do Reino mais que por um só ano, e não um ano após outro, nem tire pano de treu que se neste Reino faça, nem madeira, nem tabuado para fazer navios fora do Reino, sob pena de qualquer que o contrário fizer ser preso até Nossa Mercê, e perder todos seus bens para Nós.

O texto em português quinhentista pode ser lido aqui.

25 de novembro de 2009

Projecto NAU Portugal

O projecto Nau Portugal pretende recuperar o conhecimento sobre os navios portugueses dos Descobrimentos e Expansão Marítima.
A equipa do IST/Texas A&M University está especialmente interessada nos aspectos relacionados com a caracterização técnica dos navios, ou seja, levantamento das formas dos cascos, arranjo interior e estrutura, mastreação, aparelho vélico e de manobra. As características anteriores são utilizadas para avaliar as qualidades nauticas dos navios.O trabalho tem incidido principalmente sobre uma Nau Quinhentista portuguesa, a presumível Nossa Senhora dos Mártires, a única até este momento cujos vestígios arqueológicos foram explorados e analisados por Arqueólogos Náuticos.

Veja o site deste ambicioso projecto.

21 de outubro de 2009

Citações sobre caravelas II

Na crónica de D. João II, Garcia de Resende dá conta de um engenhoso e astuto programa do monarca para garantir a supremacia portuguesa na costa africana:

"El-Rey por ter a Mina guardada, fêz crêr em sua vida que os navios redondos não podiam tornar da Mina, por caso das grandes correntes, somente navios latinos, e isto porque em nenhuma parte da Cristandade os ha, senão as caravelas de Portugal e do Algarve e os galeões de Roma, que não são para navegar para tão longe."

Citações sobre caravelas I

Alvise Cadamosto, conhecido em Portugal por Luís Cadamosto, foi um notável navegador veneziano que esteve ao serviço do Infante Dom Henrique na exploração da costa de África ocidental.
O relato das suas viagens foi publicado em livro e dele retiramos a seguinte passagem sobre a caravela:

"... porque sendo as caravelas de Portugal os melhores navios de vela que andam sobre o mar, e sendo estes bem providos de todo o necessário, julgava impossível não poderem navegar por toda a parte."

29 de agosto de 2009

Arte da Guerra e do Mar de P.e Fernando de Oliveira

Das Edições 70 chegou-nos mais um excelente livro dentro da temática da História Naval e dos Descobrimentos: Arte do Mar e da Guerra: Estratégia e guerra naval no tempo dos Descobrimentos.
Desta feita, o livro em questão é uma obra-prima da literatura portuguesa de quinhentos e a corrente edição apresenta-nos o texto, o fac-simile da primeira edição de 1555 e um estudo introdutório da autoria de António Silva Ribeiro que faz a análise da vida e obra do autor.

Para ler a nota do editor:
Em 1555, o Império Português é uma imensa feitoria dispersa por vários continentes, mas Portugal já não está sozinho nos caminhos marítimos que descobriu. Há que defender o Império, e fazê-lo, acima de tudo, no mar. É neste contexto que o padre Fernando Oliveira publica a Arte da Guerra do Mar. Bebendo nos clássicos o saber do passado, baseando-se nos mais recentes conhecimentos científicos da época e recorrendo a uma vasta experiência pessoal, o autor aborda variados aspectos da «guerra do mar», desde as questões éticas e morais do fenómeno bélico em geral até à construção dos navios, à logística e ao comando e controlo. O seu «português de Quinhentos», que a presente edição reproduz inalterado, espraia-se numa prosa lúcida e dinâmica, não sem um toque de ironia. Nesta obra, Fernando Oliveira legou-nos o primeiro grande tratado de guerra naval da história, enumerando alguns princípios que ainda se aplicam. Escreveu como homem do seu tempo, mas projectou o futuro. Porque a história é como a maré, não espera por ninguém. E como diz Fernando Oliveira, «o mar é devasso».